História
No findar do século XX, um grupo de Psicanalistas, sob os fluxos da aura intelectual de Paris, funda o Club International de La Folie – “O La Folie”, com revolucionárias idéias para a refundação epistemológica da, aparentemente fragmentada, estrutura conceitual da Psicanálise.
O grupo de Psicanalistas atentava para certos fenômenos no mundo psicanalítico: Avalisar a eficácia clínica da Psicanálise, como produto da interação entre Analista e Analisando, através do método psicanalítico, no campo da transferência, conexão entre estrutura significante (o trauma significante) e sintoma, como um passo, entre outros do percurso psicanalítico do Outro.
A necessidade de consolidar o status cientifico da Psicanálise, como teoria e clínica das demandas do O(o)utro que sofre de um Real. Resgatar na escritura de W. Bion a sinalização, através dos conceitos vazios, da grade de Bion, a potentia de que a teoria psicanalítica poderia ocupar o lugar do Um – x, sem anular a dúvida cartesiana, polêmica, os avanços teóricos, as idiossincrasias do ato clínico, próprio de todas as áreas do conhecimento; portanto, não se postulou nenhum sujeito de certeza, posição narcisista que nenhuma ciência pode requerer para si. Reflete sobre suposta fragmentação da teoria e da prática clínica, na dialética dicotômica entre psicanalistas freudianos e lacanianos, conflito velado e recalcado na fórmula da polidez inter-institucional.
Aceita, a priori, admitir por uma questão de tradição, e não epistêmica, a existência do campo teórico freudiano e campo teórico lacaniano. O olhar percuciente sobre as escrituras freudiana e lacaniana não é habitado por uma letra freudiana e uma letra lacaniana, investidas de diferença epistêmica. A co-habitação dicotômica é fenômeno com brilhos institucionais e não teoréticos. Assim é que, a partir do “La Folie” em 2004 é criada a Associação da Refundação Psicanalítica Internacional / International Refoudational Psychoanalytical Association, com a intencionalidade pregnante do desfazimento da fragmentação no Real. O lugar do Um está sendo modulado pelos Seminários Teóricos da ARPI.
Posicionar no lugar do Um – x o campo teórico freudiano e o campo teórico lacaniano, como produto do intenso diálogo entre as escrituras de Freud e Lacan.
Reconhecer Freud na sua potencialidade fundante da Psicanálise.
Ver na empresa de Lacan, no seu retorno aos escritos técnicos de Freud, o désir de minimizar riscos à Psicanálise como a Ego Psychology americana.
Dispensar as adjetivações: freudiana, lacaniana e kleiniana, em referência aos Nomes do Pai da Psicanálise.
Fortalecer epistemicamente, no campo teórico unificado, o status científico da Psicanálise.
Lançar, ante todas as reflexões, perguntas, elocubrações, respostas já obtidas, a Psicanálise Contemporânea, des-investindo-a de pregnâncias ideológicas e políticas.
Assim é que a ARPI bebe na fonte do di-á-logo inter-institucional, rejeitando as clivagens que afetam a Psicanálise e que tem sido objeto de recalcamento durante décadas.
Pensa-se, portanto, no Sujeito Institucional da Psicanálise, como proteção contra escrituras perversas, tais como, o Livre Noir de la Psychanalyse, publicado em Paris, uma grande investida do pharmakon na negação do sujeito do Homem, em prol de um absurdo óntico do Homem Neuronal, teoria produzida pelo cientificismo totalitário e narcisista de um certo setor das neurociências.
Aí está: a Psicanálise Contemporânea do Sujeito, o Homem como ser-no-mundo, cogitante, auto-interpretante, auto-construtor de sua psiquê em ordem fantasística, sintomática e artificial.
No início era o Verbo. No meio é o Verbo. No devir será o Verbo. O Inconsciente é uma forma de linguagem, teoria fundamentada em Freud e Lacan.
Lacan, no espírito intelectual da ARPI, avança Freud. Portanto, o Analista como construto teórico é um só. Como clínico, pode ser vários.
O grupo de Psicanalistas atentava para certos fenômenos no mundo psicanalítico: Avalisar a eficácia clínica da Psicanálise, como produto da interação entre Analista e Analisando, através do método psicanalítico, no campo da transferência, conexão entre estrutura significante (o trauma significante) e sintoma, como um passo, entre outros do percurso psicanalítico do Outro.
A necessidade de consolidar o status cientifico da Psicanálise, como teoria e clínica das demandas do O(o)utro que sofre de um Real. Resgatar na escritura de W. Bion a sinalização, através dos conceitos vazios, da grade de Bion, a potentia de que a teoria psicanalítica poderia ocupar o lugar do Um – x, sem anular a dúvida cartesiana, polêmica, os avanços teóricos, as idiossincrasias do ato clínico, próprio de todas as áreas do conhecimento; portanto, não se postulou nenhum sujeito de certeza, posição narcisista que nenhuma ciência pode requerer para si. Reflete sobre suposta fragmentação da teoria e da prática clínica, na dialética dicotômica entre psicanalistas freudianos e lacanianos, conflito velado e recalcado na fórmula da polidez inter-institucional.
Aceita, a priori, admitir por uma questão de tradição, e não epistêmica, a existência do campo teórico freudiano e campo teórico lacaniano. O olhar percuciente sobre as escrituras freudiana e lacaniana não é habitado por uma letra freudiana e uma letra lacaniana, investidas de diferença epistêmica. A co-habitação dicotômica é fenômeno com brilhos institucionais e não teoréticos. Assim é que, a partir do “La Folie” em 2004 é criada a Associação da Refundação Psicanalítica Internacional / International Refoudational Psychoanalytical Association, com a intencionalidade pregnante do desfazimento da fragmentação no Real. O lugar do Um está sendo modulado pelos Seminários Teóricos da ARPI.
Posicionar no lugar do Um – x o campo teórico freudiano e o campo teórico lacaniano, como produto do intenso diálogo entre as escrituras de Freud e Lacan.
Reconhecer Freud na sua potencialidade fundante da Psicanálise.
Ver na empresa de Lacan, no seu retorno aos escritos técnicos de Freud, o désir de minimizar riscos à Psicanálise como a Ego Psychology americana.
Dispensar as adjetivações: freudiana, lacaniana e kleiniana, em referência aos Nomes do Pai da Psicanálise.
Fortalecer epistemicamente, no campo teórico unificado, o status científico da Psicanálise.
Lançar, ante todas as reflexões, perguntas, elocubrações, respostas já obtidas, a Psicanálise Contemporânea, des-investindo-a de pregnâncias ideológicas e políticas.
Assim é que a ARPI bebe na fonte do di-á-logo inter-institucional, rejeitando as clivagens que afetam a Psicanálise e que tem sido objeto de recalcamento durante décadas.
Pensa-se, portanto, no Sujeito Institucional da Psicanálise, como proteção contra escrituras perversas, tais como, o Livre Noir de la Psychanalyse, publicado em Paris, uma grande investida do pharmakon na negação do sujeito do Homem, em prol de um absurdo óntico do Homem Neuronal, teoria produzida pelo cientificismo totalitário e narcisista de um certo setor das neurociências.
Aí está: a Psicanálise Contemporânea do Sujeito, o Homem como ser-no-mundo, cogitante, auto-interpretante, auto-construtor de sua psiquê em ordem fantasística, sintomática e artificial.
No início era o Verbo. No meio é o Verbo. No devir será o Verbo. O Inconsciente é uma forma de linguagem, teoria fundamentada em Freud e Lacan.
Lacan, no espírito intelectual da ARPI, avança Freud. Portanto, o Analista como construto teórico é um só. Como clínico, pode ser vários.